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Foto divulgada pela NASA.

Saudações da Luz,

Em oito meses de governo, o Presidente Jair Bolsonaro pode ser considerado um recordista com saldos positivos em sua gestão. Como não há perfeição no mundo e ainda inexiste uma personalidade humana perfeita, é preciso usar o bom senso e, principalmente a prática do discernimento que se torna um instrumento capaz de analisar e avaliar cada caso e situação polêmica de forma imparcial.

Jogar pedras, criticar, acusar e julgar são parte da fragilidade humana. Condenar algo ou alguém sem pensar já pode ser considerado um ato de pura insanidade. Por isso digo que perdemos a arte de pensar e nos colocamos na zona de conforto onde a omissão, a preguiça e a falta de educação se torna o caminho mais cômodo para lavar as mãos quando somos todos responsáveis pela atual conjuntura do país.

O atual Governo pegou um abacaxi podre e um saco de batatas quentes. A oposição tende a jogar a culpa dos seus erros e desvios de condutas do passado no Presidente da República que foi eleito em outubro de 2018 e somente tomou posse em janeiro deste ano. Portanto, somente este fato já revela muitas intenções ocultas.

O próprio atentado que o Presidente Jair Bolsonaro sofreu em setembro do ano passado, se relaciona com a promessa feita na sua campanha de abrir a “Caixa Preta do BNDES” e hoje podemos ver o tamanho do rombo deixado pelos governos antecessores. Este foi o cofre mais fechado durante o Governo do PT. O assombro da população brasileira com esse escândalo do BNDES ainda está longe de terminar, porque apenas se atingiu a ponta do icerberg.

Voltando ao tema deste artigo é importante frisar que o nosso Presidente Jair Bolsonaro cometeu sim alguns erros que poderão ser consertados se entender as consequências desastrosas, quando os pronunciamentos públicos são feitos sem o devido cuidado diante da grande mídia que já escolheu o caminho da oposição. Então, a abordagem sobre o meio ambiente e toda questão que envolve a Vida deve ser repensada e isso incluiu o Reino Vegetal e o Reino Animal.

Dentro da Criação de Deus, tudo é Vida.

Este é o alerta deste artigo.


A Bacia Amazônica

Já o caso sobre os incêndios na floresta amazônica é preciso analisar os fatos dentro do contexto maior que envolve toda a Bacia Amazônica que é integrada por nove países (Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Bolívia e Brasil), abrangendo uma área de 7 milhões de km², dos quais apenas 3,89 milhões de km² pertencem ao território brasileiro. Sete Estados (Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá) integram a Amazônia brasileira.

Estamos na época de inverno no Hemisfério Sul e o clima é seco e neste período os focos de incêndios e queimadas já fazem parte da paisagem nublando o céu de fumaça e fogo. Por isso, é ilusão acreditar que o Governo de Jair Bolsonaro em apenas oito meses, esteja destruindo toda a Amazônia. Há que se separar o joio do trigo. O órgão responsável pelo monitoramento dos focos de incêndios e queimadas é o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Os dados e informações abertas ao público tornam tudo transparente e desmonta diversas mentiras divulgadas nas mídias que manipulam as notícias de forma negativa com clara tendência de causar transtornos ao atual Presidente da República e prejudicar a imagem do país a nível mundial. Não é apenas no Brasil que está tendo a ocorrência de incêndios e queimadas, mas em praticamente todos os países que integram a Bacia Amazônica.

É preciso constatar também os focos de incêndios que tem ocorrido em todo o planeta com atenção especial para a África.

Os dados fornecidos pelo INPE merecem ser vistos e analisados antes de qualquer acusação, pois há informações registradas ano a ano desde 2002 e detalhadas mês a mês. Neste caso, seria interessante fazer uma comparação baseado apenas nos dados do INPE sobre os Governos do Presidente Lula e do Jair Bolsonaro.

Em oito anos do Governo do PT (2003/2010) a Amazônia queimou 927.452 km² do seu território. A média anual fica em 115.931,5 km² e mensalmente 9.660,9 km² virou cinzas. Se for fazer um balanço comparativo do período de oito meses entre os dois Governos– o período do ex-Presidente Lula e do Presidente Jair Bolsonaro - temos o seguinte resultado: Governo Lula: 77.287,6 km² e Governo Bolsonaro: 18.629 km². Neste caso, o Governo Bolsonaro reduziu 76% da área destruída em relação ao Governo Lula no mesmo período (janeiro/agosto).

Clique na imagem para ampliar. Área queimada (km²) por bioma por ano. Fonte: INPE.

Se também está ocorrendo focos de incêndio e queimadas no Peru, Colômbia, Venezuela e Bolívia, porque só o Brasil vem sendo acusado de irresponsabilidade e negligência por parte dos países europeus? E por que a maioria dos casos está acontecendo dentro das reservas indígenas? A forma como se iniciou os focos de incêndios não foi natural e foge do padrão normal dos acontecimentos anteriores. Por isso há as suspeitas de que sejam atos criminosos.

No Sumário do número de Áreas Protegidas com focos de incêndio em seu interior no Brasil, o INPE registrou os seguintes dados até a data de 23/08/2019:

Estadual: 18 de 849 Áreas
Federal: 18 de 536 Áreas
Funai: 31 de 614 Áreas

Neste mesmo link foi registrado o caso da Argentina com 14 focos, a Bolívia com 33 focos, a Colômbia com 10 focos, o Paraguai com 6 focos, o Peru com 11 focos e a Venezuela com 12 focos de incêndios. Deixo a seguir os links do INPE onde podem ser analisados os casos de focos de incêndios e queimadas em toda a América do Sul. Será que apenas a Amazônia brasileira é responsável pelo céu que escureceu na cidade de São Paulo?




Há que se levar em conta os focos de incêndios e queimadas por todo o território nacional neste mesmo período, onde temos diversas regiões de áreas queimadas além da Amazônia que são: Caatinga com 2.323 km², Cerrado com 27.149 km², Mata Atlântica com 6.140 km², Pampa com 1.027 km² e Pantanal com 2.559 km², que incluindo a Amazônia alcançou um total de 57.827 km² de áreas queimadas ou seja, 0,68% do território nacional segundo os dados do IBGE.

Se a visão global dos casos de focos de incêndios ocorridos neste mesmo período na Europa, na Ásia, na América do Norte e no Continente Africano e até na Oceania for colocado no contexto de desastres ambientais, então por que apenas o Brasil está virando réu no nível planetário com o caso da Amazônia que representa apenas 0,44% do território nacional? Como fica neste caso, a situação dos outros países da Bacia Amazônica?

Qual o interesse real do G7 na Amazônia?

Esta é a pergunta que todos os brasileiros devem fazer.

Em Luz e Amor,
Paz em Cristo!
Shima.
Namastê.


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